segunda-feira, 3 de outubro de 2011

2ª Feira da XXVII semana do Tempo Comum

Lc 10, 25-37

É preciso coragem e humildade para irmos para além de nós mesmos e chegarmos à conclusão de que não temos as respostas para o mais fundo do desejo de Deus para nós. E se não temos as respostas também é Ele que nos inspira as perguntas: “Mestre que hei-de fazer para receber como herança a vida eterna?”. As respostas são consequência da revelação do próprio Cristo. Mas vendo bem esta resposta nós já a tínhamos antes: Amar, amar sempre.
Um amor que tem como fonte o próprio AMOR mas que não se esgota aí, quer-se estender aos outros, a nós mesmo com o intuito de chegar à meta final que é a Fonte. O Amor como início, centro e fim da minha vida é o desejo e sonho de Deus para mim e para cada homem.
É este o Segredo! Viver cada dia, cada hora, cada tempo e espaço a amar no concreto da minha vida, um amor que é real, que tem consequências na minha vida, no meu agir, sentir, relacionar-me, no meu rezar, em tudo o que sou eu, inteiro sem excluir nada.
É o próprio Deus que nos aponta o caminho que até não é difícil de reconhecer: é Ele mesmo! Só que na lufa-lufa das nossas vidas é mais fácil e confortável deixarmo-nos ir e sermos como folhas mortas num vento de outono. Não é isso que quero para mim. Quero caminhar para ter a coragem de, eu pequena folha que se agita ao vento, me agarrar com unhas e dentes e toda a garra que conseguir arrancar das minhas fragilidades à árvore que é a Igreja que se quer cada vez mais enraizada e edificada em Cristo, permanecendo assim firme na fé, sabendo eu que também é a minha luta, para conseguir isto mesmo, que realiza na Igreja o sonho de Deus para o Homem.

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